XXI Encontro Nacional Opel Clássico
Decorrendo no último fim de semana de outubro, o COCP realizou o seu 21º Encontro Nacional, regressando a terras de Abrantes pela terceira vez.
Sábado 26 : as 17 belas viaturas clássicas Opel, cobrindo os anos entre 1951 e 1992 (1 Olympia, 1 Olympia Rekord, 1 Rekord A, 2 Rekord C, 5 Kadett (1A, 2B, e 2C), 1 Manta A, 3 Ascona (2 A e 1 C), 2 Corsa A, e 1 Astra GSI) transportaram os quase quarenta participantes, com concentração em Alferrarede nas novas instalações do concessionário XTejo.
Recebidos com extrema amabilidade pelas senhoras responsáveis (os senhores participavam na Baja de Portalegre), os Opelistas receberam o habitual conjunto de elementos participativos, incluindo cartões com o programa do evento, mais uma boa ideia da Carla Pereira.
A XTejo tinha preparado um bolo com os emblemas da Opel, numa atitude de carinho para com o Clube, que muito agradecemos.
Saída para a SIFAMECA, localizada em Mouriscas: trata-se de uma fábrica bem clássica dedicada ao fabrico de seiras e capachos há mais de 50 anos, sobretudo com fio de sisal. A comitiva foi recebida pela Sra. Anabela Diogo em representação do Município de Abrantes, que, juntamente com o Sr. Evaristo Valente, explicaram com todo o entusiasmo o historial e a atividade desta resistente empresa.
Um dos principais destinos dos capachos são os lagares de azeite, tendo sido o próximo destino da caravana, visitando a cooperativa Coagriolimo, onde pudemos apreciar como o azeite é produzido, aplicando os capachos nas máquinas que pressionam a pasta de azeitona, fazendo assim sair o precioso ouro líquido. Antes do almoço, paragem junto a uma oliveira antiquíssima, com mais de 3.000 anos de idade (comprovada cientificamente), verdadeira relíquia viva.
O almoço foi à beira Tejo, no restaurante da Aquapólis, Abrantes, em ambiente descontraído, seguindo-se uma breve viagem até ao centro da cidade, com estacionamento das viaturas junto à feira da doçaria, a qual seria visitada mais tarde.
A igreja da Misericórdia (sec. XVI) foi o destino seguinte, que foi atingido com uma bela caminhada pelas íngremes ruas abrantinas. A nave principal desta igreja exibe um belo altar barroco em talha dourada, do sec. XVIII, sendo ainda de destacar a Sala do Definitório anexa à igreja, contendo uma invulgar mesa redonda em madeira, com assentos para os membros, “definidores”, que administravam a Misericórdia.
Descendo em direção ao centro, passagem pela fábrica da famosa Palha de Abrantes (novidade para parte da comitiva), incluindo prova de iguarias, com destino ao famoso festival de doçaria, bastante premiado a nível nacional, sendo os participantes recebidos pelo vereador Luís Dias e sua equipa.
Após terminada a doce visita, os Opelistas rumaram ao hotel Segredos de Vale Manso, em Martinchel, situado junto à albufeira de Castelo de Bode, onde foi servido um jantar volante.
Domingo 27: Após uma noite de descanso, aproveitando a hora extra devido ao início do horário de inverno, voltámos a Abrantes para assistir no seu castelo ao espetáculo “Abrantes, Que já cá não moura”, uma viagem pela história desta cidade, desde as sua origens como fortaleza defendendo o reino de Portugal, até aos tempos modernos em que foi uma grande entreposto comercial, com os seus altos e baixos.
Para terminar mais esta bela jornada de confraternização do COCP, o almoço foi servido na Quinta d’Oliveiras, em Alferrarede Velha, onde a grande oferta gastronómica não deixou ninguém insatisfeito, seguido da habitual distribuição de placas comemorativas, bem como de brindes oferecidos pelo Sócio António Gaspar.
Os nossos agradecimentos aos organizadores, os sócios Fernando Gomes e Rui Gonçalves, ao Município de Abrantes e a todos os participantes.